Moradores do bairro São Sebastião, próximo à escola Neyde Margalhães, relatam dificuldades para conseguir consultas e fizeram várias reclamações sobre a ausência de infraestrutura no Posto de Saúde Sebastião Reis.

Em mensagem enviada ao jornalista Marco Silva, uma paciente diz que compareceu ao posto em 26 de maio para agendar atendimento e foi informada pelo vigia de que só haveria vaga em 2 de junho. “Eu respondi que, daqui para lá, a gente já morreu”, afirma.

Mesmo após retornar ao posto na segunda-feira seguinte, a nova data só pôde ser marcada para 11 de junho de 2025, duas semanas após o primeiro retorno. A paciente conta ainda que, meses antes, entregou uma requisição para exames e deixou contato telefônico, mas “até hoje nunca recebi nenhuma ligação das funcionárias do posto Sebastião Reis”. Para ela, a falta de comunicação é “uma vergonha para a nossa sociedade e para quem é cidadão”.

Além da demora, falta até cadeira para espera. Sob o mandato do ex-prefeito Dr. Zé Francisco, segundo a paciente, o vigia dispunha cadeiras para quem chegava cedo, garantindo algum conforto até o atendimento. Atualmente, “nenhuma cadeira tem para a gente ficar sentado”, reclama.

Enquanto o prefeito Chiquinho do PT não consegue cumprir suas promessas de melhorias, usuários do São Sebastião seguem aguardando consultas.