Operações da Polícia Civil, no primeiro semestre deste ano, resultaram em 2.130 prisões de suspeitos por crimes diversos. As ações, coordenadas pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), tiveram foco no combate a crimes como homicídios, tráfico de drogas e roubos, em cidades do interior do Maranhão. Além do número expressivo de prisões, o trabalho contabilizou a apreensão de 376 armas de fogo.
O titular da SPCI, delegado Guilherme Campelo, ressalta que “a sociedade maranhense tem sofrido com as consequências da pandemia do novo coronavírus e no que tange a segurança pública, a Polícia Civil tem colocado à disposição da sociedade todo um aparato para a manutenção da segurança, proteção das pessoas e contenção da criminalidade”.
De janeiro a junho, a SPCI realizou um planejamento tendo como base a intensificação das operações policiais e integração com as delegacias regionais, municipais, demais superintendências que integram a Polícia Civil e a Polícia Militar. Com o trabalho em campo, as prisões se consolidaram ao longo dos meses, mantendo uma média. Em janeiro, somaram 367 prisões; em fevereiro, 310 prisões; março foram 365 pessoas detidas; abril, 334 presos; maio totalizou 399 prisões; e em junho, 355 prisões.
Do total de prisões, 881 são decorrentes de auto de prisão em flagrante, 816 de mandados de prisão preventiva cumpridos, 152 mandados de prisão de sentença penal condenatória, 137 de mandados de prisão temporária, 57 de mandados de prisão civil, 50 de mandados de internação provisória, 25 de autos de apreensão de flagrante e 12 de mandados de recaptura.
A SPCI conta com perfil oficial no Instagram (spcipcma) e serviço de Whatsapp (98 98422-5028) para denúncias de todos os tipos de crimes. O sigilo do denunciante é garantido e não é necessário identificação de quem denuncia. A polícia recebe ainda vídeos, fotos e documentos. O serviço funciona 24 horas por dia, em todo Maranhão.
Operações
Em janeiro, destaque para operação em Rosário, onde foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva contra membros de facção criminosa por tráfico de drogas, associação criminosa e corrupção de menores. Ainda, apreensão de armas de fogo e 101 cabeças de crack. Outra operação do mês ocorreu em Itapecuru Mirim, para cumprimento de mandados de busca domiciliar em quatro residências. O trabalho culminou com sete presos por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Em fevereiro, na cidade de Santa Helena, a polícia realizou a operação Saturação, com fins a reprimir o tráfico de drogas. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão; seis pessoas conduzidas, sendo quatro em flagrante pela prática de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e crime ambiental por manter animal silvestre em cativeiro. No mesmo mês, em Barra do Corda, houve a apreensão de aproximadamente 30 quilos de drogas, incluindo maconha, cocaína e haxixe; e três armas de fogo.
No mês de março, operação em Cururupu autuou em flagrante suspeito de tráfico de drogas. Com ele foram apreendidas 102 trouxinhas de crack, um tablet médio de crack, um automóvel Montana e R$ 17 mil em dinheiro. Com a operação Malhas da Lei, a polícia cumpriu cinco mandados de prisão por recaptura e condenações. Outra apreensão, de 40 quilos de maconha, foi realizada no mês, em operação na cidade de Itapecuru Mirim.
Na operação Pessach, realizada no mês de abril, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e oito pessoas presas por suspeitas de homicídios. Duas operações de combate ao tráfico de drogas em Bacabal, com apreensão de cerca de 15,5 quilos de maconha e 42 pedras de crack; e outra, em Pinheiro, resultou em 10 prisões em flagrantes, várias porções de drogas, armas, munições, dinheiro e aparelhos de celular. Já no mês de junho, um total de 90 quilos de pasta base de cocaína foram apreendidos na cidade de Fernando Falcão. A droga foi recebida por via aérea pelos criminosos e seria distribuída no estado.
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