Os dados apontam que o estado possui o maior déficit habitacional do país, de 38,1%. Somente em São Luís, são cerca de 158 mil famílias vivendo em condições sub-humanas.

Na Vila Cristalina, na capital, são 76 famílias vivendo em palafitas sem água tratada. As moradias são construídas, em área de mangue, com pedaços de madeira, forro PVC e outros materiais.

Segundo na líder comunitária Flávia Ruth, todas essas famílias se inscreveram em programas do governo para ter uma casa, mas só duas delas foram contempladas.

“A moradia é precária mesmo. Aqui a gente vai se ajudando”, disse Flávia.

Para discutir o fortalecimento da moradia popular, delegações de 20 estados estiveram reunidas nesta sexta-feira (25) em uma caminhada, em São Luís. A iniciativa abriu o 15° Encontro Nacional da União por Moradia Popular.

“O objetivo desse encontro é fortalecer a luta dos movimentos sociais e o estado do Maranhão no contexto da moradia, da urbanização de favela”, afirmou José de Abraão, coordenador nacional por Moradia Popular.

O Governo do Estado não se manifestou sobre o Maranhão ter o maior déficit habitacional do país.

Com informações do G1