A sujeira e o acúmulo de lixo nas vias públicas são uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas administrações dos municípios brasileiros, principalmente por não depender apenas de políticas e infraestrutura urbana, mas, sobretudo, da contribuição popular. Hábitos do dia a dia como a simples utilização de lixeiras podem ajudar na redução da sujeira nas cidades do país e para isso não demanda apenas de estratégias, grande investimento do poder público e também da participação de todos.
Jogar lixo nas ruas, é uma pratica comum. Cigarros a embalagens, restos de comida, papel, copos descartáveis e outros. As cidades vão se transformando em um verdadeiro depositório de lixo a céu aberto, e a falta de lixeiras nos grandes centros impossibilita aqueles que procuram jogar o lixo no local adequado, fazendo com que algumas pessoas levem para casa.
“É difícil à gente achar uma lixeira, fica até complicado para a gente lanchar na rua, pois a gente procura e não acha a lixeira. É muito complicado, aí pra não jogar na rua eu acabo levando para casa”, relatou a estudante Maria Vitória.
Em Codó (MA), a grande concentração de lixo nos esgotos tem sido um fator decisivo para enchentes em maiores proporções além de disseminar doenças, poluem os lençóis freáticos. Mesmo com o trabalho de limpeza continuo e diário, a cidade depende que cada morador se conscientize e faça a sua parte jogando lixo no lixo.
Quem anda pelo centro comercial e nas principais praças da cidade de Codó constata que as lixeiras existentes são insuficientes. As poucas encontradas estão depredadas, inadequadas ou lotadas de lixo.
Com o intuito de resolver esse problema, o Diretor do Departamento de Limpeza de Codó Manuel Ximenes, explica que o município está aguardando verba do governo federal para que seja ampliado o número de lixeiras na cidade e garante que será feito um trabalho de conscientização da população de Codó.
“A nível nacional todas as cidades estão precisando de um reforço financeiro e Codó não é diferente. Então logo que tenha suporte financeiro, nós vamos então implementar isso aí e inclusive fazer um trabalho de conscientização para que as pessoas ajudem mais na parte da limpeza da cidade”, explicou Manuel Ximenes.
Cidades como Codó não dispõe de números suficientes de lixeiras publicas espalhadas por ruas e vias, se essa realidade fosse notória os codoenses se sentiriam mais motivados a separar o lixo e de forma consequente e mais consciente sobre a importância da preservação ambiental, através da reciclagem, do descarte em local correto como lixeiras públicas, além de contribuir com a limpeza da cidade.
Por Marco Silva
Tenso viu…..