A Senhora Ednalda Alves da Silva Cunha, 42 anos de idade, que estava grávida de gêmeos e perdeu a vida após complicações em sua gestação na noite desta terça-feira (21), por volta das 21 horas, dentro do Hospital Geral Municipal, era evangélica, e há muitos anos integrante da Igreja Assembleia de Deus, no bairro Nova Jerusalém, onde foi realizado a cerimônia fúnebre.
Com este fato ocorrido muitos membros da maior igreja de Codó, com cerca de 4 mil fiéis, usaram as redes sociais para mostrarem sua revolta, indignação e repúdio pela falta de um atendimento mais adequado a senhora que acabou falecendo com seus dois filhos na barriga.
Em um áudio que está circulado em grupos de WhatsApp, um homem identificado apenas pelo nome de Ranieri, culpa enfermeiros, médicos, diretor do hospital e principalmente o prefeito Francisco Nagib pela morte da grávida de gêmeos Ednalda Alves da Silva Cunha.
“Meu nome é Ranieri, eu quero aqui de público manifestar minha indignação, minha revolta como membro da Assembleia de Deus, como cidadão codoense, em ver o descaso do município, o descaso do diretor do Hospital HGM de Codó, o descaso dos profissionais enfermeiros daquele hospital, o descaso dos médicos, que deveriam estar ali sendo responsáveis por cuidar pela vida dessa senhora, dessa cidadã codoense e dessas crianças que deveriam estar vivas e não mortas. Eu culpo a todos porque mesmo o hospital não tendo condições de receber pessoas que estão em estado de parto, mas acredito que os profissionais enfermeiros, médicos, tem conhecimento que a situação é grave e eles não tem condições de dar prosseguimento no atendimento”, desabafou o evangélico.
Ouça na integra o áudio de mais um codoense que está revoltado com a precariedade da rede municipal de saúde:
O fato tem sensibilizado tanto os evangélicos da Assembleia de Deus, que fomos informados que os fiéis estão organizando uma manifestação que deverá acontecer na próxima segunda-feira na Câmara Municipal para cobrar providências e respostas do executivo municipal.