A Secretaria de Saúde do município de Simões, localizado a 426 km de Teresina, confirmou o óbito de um adolescente de 17 anos diagnosticado com paracoccidioidomicose, conhecida como a “doença do tatu”. A morte foi registrada no último sábado (20) no Hospital Regional Justino Luz, de Picos, onde outras duas pessoas seguem internadas com a mesma doença.
Em entrevista ao Meionorte.com, a secretária de saúde de Simões, Isamária Carvalho, explicou que há um terceiro paciente com o diagnóstico da doença, mas que está em Teresina sob acompanhamento médico.
“O de Teresina, como ele não estava como os outros, foi fazer primeiro a consulta e está em uma casa de apoio, indo ao médico para ser observado. Muitos casos apresentaram febre respiração dificultosa, algumas manchas na pele e tem outros sinais. Mas foi isso que eles apresentaram. A confirmação foi em Picos. Aqui já houve a suspeita porque tiver um caso há alguns anos atrás e com a história dele, os médicos já suspeitaram e pediram exames e já foram sendo transferidos para Picos, e lá confirmaram”, relatou a secretária.
A reportagem apurou que os pacientes internados no hospital de Picos seguem em quadro clínico estável de saúde, sendo um internado em uma enfermaria e o outro em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após apresentar falta de ar.
Em nota, a secretaria do município explicou que a associação com o animal acontece porque o homem ao caçar os tatus, entram em contato com suas tocas, onde o solo pode estar contaminado pelo fungo. “A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco)”, esclarece o comunicado.
A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento, podendo, inclusive, manifestar a forma grave, levando a morte.
Com informação do Portal Meio Norte
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