Para o deputado federal eleito, Márcio Jerry (PCdoB), uma “onda de ataques vis” fez o deputado federal reeleito, Jean Wyllys (PSOL) abrir mão do novo mandato e abdicar da vida no Brasil.

Wyllys vive sob escolta policial desde o assassinato da sua correligionária Marielle Franco. Defensor da causa LGBT, Jean Wyllys é um dos alvos favoritos de grupos conservadores.  

Nas redes sociais, Jerry lamentou a renúncia e avalia que Wyllys é “vítima do esquema Bolsonaro”, citando a ligação da família do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com milicianos investigados pela morte de Marielle. 

“A democracia perde. Toda solidariedade, companheiro Jean Wyllys”, lamentou Márcio Jerry. O presidente do PCdoB no Maranhão também criticou a postura do presidente Bolsonaro, que supostamente usou o Twitter para comemorar a desistência de Wyllys, seu antigo desafeto na Câmara. 

“Um congressista é ameaçado de morte e por isso sai do país e desiste do mandato. O presidente da República então vai ao seu perfil no Twitter para comemorar. Isto é barbárie, boçalidade, estupidez, senhor Jair Bolsonaro”, disparou Jerry. 

Márcio Jerry assume o mandato em Brasília no dia 1º de fevereiro. Tudo indica que no Congresso Nacional ele deva ser uma das principais vozes maranhenses de oposição ao governo Bolsonaro.

Com informações do site Marrapá