Vigilantes que prestam serviço à rede municipal de ensino de Codó estão revoltados com a redução salarial e a falta de pagamento do adicional de periculosidade, benefício garantido por lei para profissionais que atuam em condições de risco. De acordo com uma denúncia recebida pela nossa equipe, os trabalhadores receberam apenas R$ 900 após mais de 40 dias trabalhados, sem qualquer explicação da Prefeitura de Codó, que é comandada pelo prefeito Chiquinho do PT.
Ainda segundo o relato, os vigilantes não assinaram contrato e não foram informados sobre os critérios utilizados para definir o valor depositado em suas contas. No governo anterior, a remuneração era de R$ 1.800,00, incluindo o adicional de 30% de periculosidade. Com a possível retirada desse benefício, muitos profissionais estão considerando deixar o serviço noturno, alegando falta de segurança e desvalorização da categoria.
“Se for apenas um salário mínimo, muitos vigilantes não vão arriscar suas vidas trabalhando à noite e desarmados. Ainda mais com o salário atrasando 40 dias”, desabafou um dos denunciantes.
A categoria pede esclarecimentos da gestão municipal sobre a nova forma de pagamento e cobra o respeito aos direitos trabalhistas. Até o momento, o governo de Chiquinho do PT não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
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