Após a recente denúncia sobre o atraso salarial dos vigias municipais de Codó, uma nova reclamação traz à tona outras dificuldades enfrentadas pela categoria. Em mensagem enviada à nossa redação, um servidor, que pediu para não ser identificado, revelou uma carga horária excessiva, além da ausência de adicionais previstos na legislação trabalhista.

Nossa carga horária é de 360 horas mensais, algo inexistente! Uma escala de 24/24 com um salário sem direito aos adicionais noturno e periculosidade, que por lei deveriam pagar. Estão escravizando nossa mão de obra e brincando com nossa classe trabalhista”, relatou o trabalhador.

A carga horária mencionada ultrapassa os limites estabelecidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que prevê uma jornada mensal de, no máximo, 220 horas. Além disso, a falta de pagamento de adicional noturno e periculosidade desrespeita direitos garantidos por lei a profissionais que atuam em condições de risco e durante o período noturno.

O regime de trabalho imposto aos vigias, com escalas de 24 horas seguidas por 24 horas de descanso, é mais um ponto questionado. Profissionais da área de segurança relatam desgaste físico e emocional devido à carga horária intensa e à falta de remuneração adequada.

Esta não é a primeira vez que a categoria se manifesta. Na última semana, vigias municipais denunciaram atrasos salariais, alegando dificuldades financeiras para honrar compromissos básicos, como aluguel e alimentação.

Diante das novas denúncias, os trabalhadores aguardam um posicionamento do governo de Chiquinho do PT e o cumprimento dos direitos trabalhistas garantidos por lei. O espaço permanece aberto para que a gestão municipal se manifeste sobre o caso.