Os vigias municipais de Codó enfrentam uma grave crise financeira devido ao atraso nos pagamentos de seus salários. Segundo relatos de familiares e trabalhadores, os vencimentos referentes a dezembro e janeiro ainda não foram pagos, e muitos enfrentam dificuldades para suprir necessidades básicas, como alimentação.

Uma denunciante, que preferiu manter o anonimato por medo de represálias, relatou que seu tio, que trabalha como vigia, está sem receber há meses. “Está faltando comida em casa. Já estamos em fevereiro e até agora nem promessa [de pagamento]”, disse.

A situação se agrava pelo fato de que alguns funcionários da mesma categoria já receberam seus vencimentos, enquanto outros, como os vigias, continuam sem previsão de pagamento. “Pagaram algumas classes, mas como sempre eles [vigias] ficam de fora”, afirmou a denunciante.

Além do impacto financeiro, há receio entre os trabalhadores de se manifestarem publicamente e sofrerem represálias, como demissões. “Tenho medo de descobrirem e ele perder o emprego”, desabafou a fonte.

Diante da situação, familiares dos vigias pedem providências urgentes da administração municipal para resolver o impasse e garantir o pagamento dos salários atrasados. “Não adianta tampar buracos e o povo passar fome”, criticou a denunciante, referindo-se às promessas de mudança feitas pela gestão atual.

A reportagem segue acompanhando o caso e busca um posicionamento do governo de Chiquinho do PT sobre a situação dos vigias municipais.