Em entrevista a mídia digital, o vereador Pastor Max falou sobre a atual situação da Câmara Municipal e a audiência pública sobre educação. O vereador iniciou lamentando o atual ponto a que chegou a gestão da atual legislatura. “Nesse momento delicado é fundamental a necessidade de união e paz no legislativo. Minhas marcas, atos e gestos aqui neste parlamento sempre me guiaram pelo equilíbrio, sensatez, diálogo, coerência e compromisso com a pacificação dessa casa e com o nosso povo, mas infelizmente temos vivido ao longo desse mandato situações tão difíceis que ferem a democracia e o direito de vereadores e funcionários, e que me obrigam a partir para defesa e lutar para que sejam respeitadas as prerrogativas e o nosso mandato pela atual presidência. Agora, Paz não significa passividade”.
O edil denunciou o descumprimento ao regimento interno da Câmara e a situação difícil dos servidores do legislativo. “O que vem acontecendo é um verdadeiro absurdo, além do desrespeito ao regimento interno desta casa, os funcionários e vereadores passaram a conviver com salários atrasados e com a ameaça constante de demissão, sendo que, o dinheiro repassado dá para pagar a folha de pagamento, até porque documentalmente não foi provado nada. Gostaríamos que o senhor Presidente fizesse o certo e pagasse a folha, que é prioridade dentre todas as despesas desta casa, por se tratar de alimentício. Fizesse o que é certo e obedecesse o regimento interno desta casa na formação das comissões. A verdade até agora não foi mostrada”
Desabafo
O vereador justificou com serenidade o seu afastamento na última sessão na Câmara. “Infelizmente tudo isso é resultado de anos de má gestão, má utilização do dinheiro público, incapacidade administrativa de negociação. Preferem se proteger no discurso de vitimização, recorrem a explicações estapafúrdias. Isso só reafirma a conduta despreparada e distante da realidade que observamos. Esse foi o motivo de me retirar da última sessão”.
Câmara precisa voltar a funcionar
O parlamentar defendeu a prorrogação do contrato de professores temporários e reclamou sobre o atraso na definição das comissões da Câmara. “Nosso mandato é um instrumento importante de consolidação de políticas públicas para nosso município, como por exemplo, desde o dia 07 de janeiro que temos pedido a apreciação do Projeto de Lei nº001/2019, que trata sobre prorrogação, por até doze meses, dos contratos temporários dos professores seletivados. Todas as câmaras do Brasil após a implantação da mesa diretora para o biênio atual já definiram suas comissões, inclusive o congresso nacional, mas a câmara de Codó de forma inconsequente não definiu as suas, impedindo que projetos tão importantes como este deixem de tramitar. Poderia ter feito um novo seletivo? Como? se esse ano a gestão já está em planejamento para realização do concurso público? Como teria duas despesas e tempo para realizar dois processos? Se esta casa não avançar nessa matéria, aí sim receberá a culpa por atrasar ainda mais o ano letivo de 2019. Fato que o próprio ministério público já entendeu”, enfatizou.
Audiência Pública da Educação
Sobre a audiência pública, a pedido do sindisserme, para tratar sobre o atraso do ano letivo, o vereador avaliou de forma positiva. “Podemos entender não só a angustia dos nossos professores, alunos e pais de alunos, mas também entender a real situação colocada pelo Secretário Municipal de Educação, prof. Paulo Buzar, que com muita clareza colocou os pontos que tem dificultado o início do ano letivo, mas em nenhum momento se refutou de sentar a mesa com as categorias, abrir o diálogo e entrar no consenso que seja melhor para todos. Todos nós entendemos a importância da educação no processo de transformação de uma cidade e a vida de uma pessoa e por isso, não tenho dúvidas, que toda a equipe da secretaria de educação não tem medido esforços para a educação do nosso município alcance a qualidade desejada, com muita dificuldade porque infelizmente ainda nos deparamos com as questões financeiras, mas foi colocado pelo secretário Paulo Buzar as melhorias importantes que serão feitas este ano em várias escolas municipais. Como por exemplo a reforma da Escola Ananias Murad, Escola João Ribeiro, Sarney Filho, Escola Modelo Ramy Archer, além das escolas reformadas que já foram entregues para nossa comunidade como a Escola João Temístocles e tantas outras”.
O parlamentar concluiu deixando a mensagem aos codoenses: “Problemas existem e sempre existirão, quem não se lembra dos alunos que comiam manga verde com sal na merenda escolar em gestões passadas, quem não se lembra dos famigerados paus –de-arara, da escola-bar, do plano de carreira maléfico como um professor se referiu, enviado para esta casa em prejuízo dos professores. Enfim inúmeros problemas existentes naquela gestão. Na verdade queríamos que eles não existissem, mas a Secretaria de Educação do nosso município não tem envidado esforços para que esses problemas sejam solucionados e, principalmente para que o inicio das aulas aconteçam com todos os professores em sala de aula, contratados e efeitos e não apenas uma parte, prejudicando ainda mais o rendimento desses alunos”, finalizou.
Ascom
Parabéns Vereador, pelo equilíbrio, diferente de muitos ai, que só sabem gritarem.
Vereador Max, Vossa Excelência tá querendo se justificar para os pais, alunos e mestres desse município. Vossa Excelência nunca se postou de forma crítica desde a gestão do seu prefeito Zito Rolim. Prefeito esse que, contratou analfabetos para dar aula, como por exemplo seu Cascavel lá do Mercado Central. Vossa Excelência nunca criticou e foi contra abertura de investigação para apurar denuncias de superfaturamento na gestão Zito, lembra da massa de milho que custou mais de cinco reais? Lembra não né? Pois é, Vossa Excelência que nem mesmo é chamado de Pastor por incompatibilidade de seus próprios colegas de congregação. Pare de defender governos!!! Defenda os alunos, pais e professores. Sua falsa defesa para a renovação dos contratos dos seletiva dos poderia ser substituída pela luta por realização de Concurso Público para que esta humilhação acabe!! Ou se não és capaz, mude de lado e concorra ao cargo de prefeito! Ou então assuma de fato as atribuições de vereador.