Em sessão relizada nessa quarta-feira (21) presidida pelo juiz titular Pablo Carvalho e Moura, o conselho de sentença decidiu por absolver o réu Geovane Cantanhede, que estava sendo acusado de participação em crime de homicídio, que teve como vítima Antônio Max de Andrade, em 26 de agosto de 2019.

Antonio Max Andrade Pinto foi morto com um tiro na barriga (Foto: Reprodução)

Durante o julgamento, a promotoria e a defesa alegaram ausência de dolo, que é quando o crime é praticado sem intenção.

Conforme discorreu o inquérito policial, na data mencionada, próximo à cabeceira da ponte sobre o Rio Itapecuru, Geovane, na companhia de Edson Laio da Silva, teria ceifado a vida de Antônio Max.

A dupla teria chegado em uma motocicleta, pilotada por Geovane, quando Edson desceu e atirou na vítima. A vítima ainda chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu ao ferimento e faleceu.

O motivo do crime seria uma dívida de entorpecentes contraída por Antônio Max. Ele já havia dito à sua esposa que estava sendo ameaçado de morte.

Além do juiz, atuou na sessão o promotor de Justiça Carlos Augusto Soares, titular de Codó e respondendo por Timbiras. Na defesa de Giovane, trabalhou o advogado Jocundo Ferreira Franco Filho, que foi nomeado pelo juiz.

Neste ano, já foram realizadas três sessões do Tribunal do Júri em Timbiras, com destaque para o julgamento de Paulo Sérgio Sousa Lima, acusado de ter matado a companheira e ferido a própria filha, uma menina de 1 ano e 11 meses. Ele foi condenado a 18 anos e 8 meses de prisão, e mais 3 meses de detenção.

Com informações de O Imparcial