A crise financeira que afeta o Maranhão tem se refletido em uma situação preocupante para os trabalhadores terceirizados da Secretaria de Estado da Educação. Muitos destes funcionários, responsáveis por funções vitais nas instituições educacionais, estão atualmente enfrentando uma realidade angustiante: cinco meses de salários atrasados.
A situação, que já vinha se arrastando ao longo do ano, agora atingiu um ponto crítico, colocando em xeque a estabilidade financeira de centenas de famílias que dependem desses vencimentos para sobreviver. A falta de pagamento tem gerado uma série de impactos negativos tanto para os trabalhadores quanto para as escolas e creches onde atuam.
Segundo relatos de alguns dos terceirizados afetados, a situação é desesperadora. Muitos estão acumulando dívidas, atrasando contas básicas como aluguel e alimentação, e recorrendo a empréstimos de amigos e familiares para tentar manter suas despesas em dia.
“Gostaria se fosse possível que fosse divulgado o descaso que está havendo com os funcionários da empresa R&P terceirizada pela seduc. Estes estão trabalhando há 5 meses sem receber um centavo. Com contas atrasadas, cortes no fornecimento dos serviços básicos, e dependendo de ajuda para se alimentar e alimentar os seus. Soma-se a isto ao excesso de trabalho que cumprem sem saberem como será o dia de amanhã e com medo de pararem e serem demitidas, mesmo estando nesta situação”, reclama uma servidora.
Além dos problemas financeiros individuais, a falta de pagamento tem afetado diretamente o desempenho das instituições de ensino. Os terceirizados desempenham funções cruciais, como serviços de limpeza, segurança, manutenção predial e até mesmo auxílio na merenda escolar. Com a ausência desses profissionais, as escolas têm enfrentado dificuldades para manter um ambiente adequado para os estudantes.
Nossa equipe de reportagem não conseguiu localizar nenhum representante da Secretaria de Educação do Governo do Estado do Maranhão.
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