Morreu, na manhã desta segunda-feira (29), a suboficiala de gabinete do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), identificada como Meirinha Sousa, de 61 anos. A funcionária do TJ-MA morreu vítima de um acidente de trânsito, no bairro do Turu, em São Luís.

Segundo a Polícia Militar, a servidora estava pilotando uma motocicleta, quando sofreu um mal súbito e acabou perdendo o controle do veículo, que se chocou contra um poste. Com o impacto da batida, Meirinha teve várias fraturas pelo corpo e foi a óbito ainda no local.

A servidora, que tinha mais de 30 anos de serviço na Justiça maranhense, trabalhava no gabinete do desembargador Bayma Araújo.

O corpo de Merinha Sousa está sendo velado na sala 3 da Pax União, no Centro de São Luís. Eal será sepultada nesta terça-feira (30), às 9h, no Cemitério Memorial Pax União, em Paço do Lumiar, na Região Metropolitana de São Luís.

O presidente do TJ-MA, o desembargador Paulo Velten, lamentou, em nome dos demais desembargadores e desembargadoras da Corte Estadual, a morte da suboficiala. Ao participar de um evento de inauguração, nesta segunda, o presidente pediu um minuto de silêncio em homenagem à servidora e a definiu como uma pessoa dedicada ao Poder Judiciário, com alegria e entusiasmo.

“Talvez a melhor forma que nós tenhamos para homenagear essa servidora, Meirinha Sousa, é fazer aquilo que ela fazia, ao longo de 30 anos dedicados ao Poder Judiciário, que é um trabalho com alegria, com entusiasmo, com um sorriso largo no rosto”, disse o presidente do TJMA, relembrando de quando era recebido por ela na porta do gabinete do colega Bayma Araújo.

Segundo o assessor do desembargador Bayma, o analista José Rinaldo Maia, Merinha, era a primeira pessoa a chegar no gabinete e era muito organizada, correta em tudo o que fazia e muito atenciosa com todos.

“Cuidava de todo mundo, preocupada com todos dentro do gabinete, por vezes, extrapolava o próprio ofício para cuidar de outras coisas. Era uma pessoa muito sensível, que estava muito preocupada com o bem-estar dos servidores, quando via que alguém estava assoberbado por conta do trabalho, chegava e resolvia”, afirmou José Rinaldo Maia.

Dona de um senso de humor nato e de um entusiasmo fora do comum, Merinha Sousa, quando desafiada pelo trabalho, costumava dizer: “Missão dada, missão cumprida!”. Muito proativa, o tempo inteiro estava alerta e disposta a ajudar. “Uma perda do ponto de vista pessoal, irreparável, e do ponto de vista profissional, insubstituível”, disse o analista.

Ainda segundo José Rinaldo Maia, Merinha Sousa já trabalhava no gabinete, antes dos demais assessores e assessoras chegarem. Era como uma “matriarca” no seu ambiente de trabalho, sempre zelosa e carinhosa com todos e todas.

Com informações do G1 Maranhão