A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) realizou, 21/12, Audiência Pública que trata da nova delimitação do Parque Estadual do Bacanga (PEB), visando corrigir um problema histórico causado pela ação do homem sobre o meio ambiente, que veio a degradar grande parte do solo, tornando-se um problema complexo, que vem se desenvolvendo na Unidade de Conservação há décadas.
“Nosso objetivo é evitar que ocupações irregulares causem maiores danos a uma área ambiental de grande importância no abastecimento de água doce na grande ilha, o que tornou-se uma séria ameaça à dinâmica hídrica da UC, que tem como principal função, a proteção de mananciais hídricos existentes. Além disso, vamos tratar a regularização de moradia da população, por este motivo, a importância da participação dos moradores da região”, explicou o Secretário Marcelo Coelho.
Na ocasião, foram apresentadas propostas fundamentadas em estudo com base em critérios geoambientais apontados pela equipe da Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas da SEMA, levando em consideração, estudos hidrogeológicos e geotécnicos realizados por professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Associação dos Geólogos do Maranhão (AGEMA).
“A ideia é aproximar a comunidade das ações em prol desta Unidade de Conservação, pois juntos iremos buscar soluções de manejo consciente que não afetem os processos hídricos dos mananciais, como áreas de proteção sanitária dos poços e recargas de aquífero, e também, trabalho intensificado em reflorestamento de áreas degradadas”, disse a Superintendente de Biodiversidades e Áreas Protegidas da SEMA, Janaína Dantas.
A preservação do Parque Estadual do Bacanga é o desejo de moradores que participaram da Audiência. “Sei que essa nova delimitação vai ajudar no cuidado com o meio ambiente. Isso é o que a gente espera, por isso, fiz questão de participar e contribuir como cidadã”, disse a artesã Maria Rosa Costa.
A nova delimitação do parque obedeceu a critérios técnicos, levantados através de ações realizadas pela secretaria, identificando e caracterizando processos antrópicos e áreas de interesse ambiental como áreas conservadas. Após os limites aprovados, se tornará lei.
Assessora de Comunicação da SEMA
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