Contratar um seguro auto é uma excelente opção para quem não abre mão de garantir proteção ao carro, buscando não ter dor de cabeça em casos de roubos, acidentes e outras adversidades. 

Entretanto, independente de contar com seguradoras que possuem relevante nome no mercado, existem algumas regras em relação ao pagamento de indenizações nos casos de sinistros. 

Quando essas diretrizes não são respeitadas, o segurado perde o direito de receber a indenização. Por isso, é importante ler atentamente todos os detalhes da apólice para não ser surpreendido. 

Mas quais são esses casos em que a seguradora pode se recusar a fazer o pagamento da indenização? As principais razões para essa recusa são as seguintes: 

Fornecimento de informações inverídicas

Compartilhar com a seguradora dados incorretos, no que diz respeito ao uso do veículo, local de residência e outros detalhes, pode resultar no não pagamento do ressarcimento por algum sinistro. 

As seguradoras têm um departamento de investigação, cuja responsabilidade é averiguar se, em caso de alguma ocorrência, a versão do condutor do veículo condiz com a realidade dos fatos. 

Caso a fornecedora do seguro encontre alguma incoerência em relação às informações fornecidas, ela pode negar a assumir os custos do prejuízo. 

Mudança no perfil do condutor

Qualquer alteração que tenha impacto direto na apólice do seguro precisa ser comunicada imediatamente para a seguradora. 

Por exemplo, se a pessoa mudar o estado civil, trocar o condutor principal, ou passar a usar o carro para outra finalidade, é necessário que o corretor de seguros seja informado sobre as mudanças, porque assim o proprietário evita contratempos ao reivindicar a indenização. 

Dirigir alcoolizado

A embriaguez ao volante é considerada uma infração gravíssima e, portanto, a seguradora pode se recusar a pagar a indenização aos condutores que se dispõem a fazer a perigosa mistura entre álcool e direção. 

Neste contexto, se o condutor quer, não só preservar sua vida e a dos outros no trânsito, mas também evitar problemas com o seguro, o ideal é aderir ao slogan “Se dirigir, não beba!”

Emprestar o carro para pessoas não habilitadas

Se um pai ensinar o filho a dirigir e ele usar o carro e causar um acidente, a responsabilidade recai sobre o proprietário do veículo, 

As consequências para o condutor ocorrem, não só do ponto de vista jurídico, mas também com relação à apólice, já que a seguradora não indeniza o proprietário nesse caso. 

Dirigir acima da velocidade permitida

Além da embriaguez ao volante, outra regra da legislação que não é vista com bons olhos pela seguradora é trafegar na via pública acima da velocidade estabelecida. 

Caso seja constatado que o motorista não respeitou essa norma de trânsito, a seguradora pode se negar a transferir o dinheiro da legislação, uma vez que a pessoa assumiu o risco de descumprir as regras de circulação. 

Falta de cobertura

Será que basta ocorrer um sinistro e a seguradora é obrigada a assumir a indenização? De acordo com os corretores de seguros, não é bem assim porque é necessário que o perfil do sinistro esteja contemplado na apólice do cliente. 

Um dos exemplos é, caso a pessoa se envolva em um acidente com terceiros entre as vítimas, mas a apólice não contemple esse tipo de cobertura, a empresa responsável pelo seguro pode negar o pagamento da indenização. 

Para ter mais clareza sobre a contratação de seguros, é necessário tirar todas as dúvidas com um corretor de seguros, se certificando de quais são as regras e produtos que melhor atendem às necessidades.