Asseclas do ex-senador José Sarney comemoraram o pedido de arquivamento, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), do inquérito aberto na Corte para investigar a suposta tentativa dos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL) e do ex-senador José Sarney de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.
Mesmo faltando ainda o aval do ministro Luiz Edison Fachin, relator do caso no STF, dar a palavra final sobre o arquivamento do processo, Sarney já comemora o livramento de mais um inquérito envolvendo seu nome na Lava Jato.
Porém, a decisão tomada hoje pela PGR não tem relação com a denúncia por crime de organização criminosa, o “quadrilhão do PMDB”, apresentada na sexta-feira (8) por Janot contra os senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA), além do ex-senador José Sarney.
Acusados de integrar organização criminosa e receber R$ 864 milhões em propina, além de gerarem prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), José Sarney e o também maranhense Edison Lobão terão muito o que explicar ainda sobre essa denúncia.
Janot pediu que os sete denunciados sejam condenados por organização criminosa, com as penas de três e oito anos de prisão, perda de função pública e pagamento de multa de R$ 200 milhões –R$ 100 milhões pelos danos patrimoniais (desvios) e R$ 100 milhões por danos morais causados pelas condutas dos acusados.
Fonte: Marrapa.com
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