O rapper Mano Robson, que nasceu em São Paulo mas cresceu em Codó, Maranhão, conquista novamente destaque no cenário cultural brasileiro ao ser premiado em dois editais do Ministério da Cultura: o Prêmio Cultura Viva da Construção Nacional de Hip Hop 2024 e o Prêmio Periferia Viva 2024.

Com uma carreira marcada por premiações importantes, Mano Robson já havia recebido o Prêmio Cultura Hip Hop 2010 – Edição Preto Ghóes. Agora, o artista levará o nome de Codó e do Maranhão para o Museu Nacional de Brasília, onde, no dia 28 de novembro, receberá o Prêmio Periferia Viva 2024. Ele é o único maranhense contemplado nesta edição, representando o estado em um evento de grande relevância.

Sobre o Prêmio Periferia Viva

Organizado pelo Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Periferias, o Prêmio Periferia Viva reconhece e valoriza iniciativas populares e governamentais que enfrentam a desigualdade socioespacial e transformam territórios periféricos. Neste ano, 178 projetos foram premiados, ampliando o número de contemplados e os eixos de premiação.

O projeto inscrito por Mano Robson foi o “Hip Hop do Sertão e Oportunidade Para o Semiárido”, uma iniciativa que promove inclusão social e profissional para jovens carentes de Codó. Este projeto, considerado um dos mais importantes na trajetória do artista, busca fortalecer a cidadania por meio da arte e da cultura, tendo como base o hip hop e a educação.

Reconhecimento nacional e local

Além dos prêmios conquistados em 2024, Mano Robson acumula uma lista de reconhecimentos ao longo de sua carreira:

• Prêmio Cultura Hip Hop 2010
• Prêmio Reviva Rap 2011 (São Paulo)
• Título de Cidadão Codoense (2020)
• Prêmio Zeli Gomes – Mestre de Cultura (2020)
• Prêmio Hip Hop Codó – Lei Aldir Blanc (2020)
• Prêmio Hip Hop Codó – Lei Paulo Gustavo (2023)

O Ministério da Cultura também custeou as passagens aéreas de Mano Robson para Brasília, evidenciando o prestígio do evento.

Com talento, dedicação e um forte compromisso social, Mano Robson segue consolidando sua trajetória como um dos grandes representantes da cultura hip hop no Brasil e como uma inspiração para a juventude de Codó e do Maranhão.