O Blog do Marco Silva recebeu uma grave denúncia dando conta da existência de um esquema conhecido como “rachadinha” na Câmara Municipal de Codó. Alguns vereadores estariam se aproveitando do cargo que ocupam para se apropriarem de parte dos salários de seus assessores.

 

 

De acordo com nossa fonte, que trabalha na Câmara de Codó, um dos vereadores obriga seu assessor a dividir o salário com outras duas pessoas. Esse servidor recebe cerca de mil reais por mês, mas fica com apenas R$ 300. O restante, segundo a denúncia, é repassado para um repórter de uma famosa TV de Codó e para um profissional responsável pela produção dos textos desse parlamentar.

O esquema também estaria sendo praticado por outro vereador, que há vários anos fica com parte dos salários de seus assessores. Um funcionário desse parlamentar recebe na folha cerca de R$ 1.700, mas estaria ficando com apenas R$ 1 mil, o restante é repassado para o edil.

Denúncias são semelhantes às que atingem Flávio Bolsonaro

As denúncias envolvendo a Câmara Municipal de Codó são semelhantes as investigadas pelo Ministério Público do Rio no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia fluminense (Alerj). A investigação foi deflagrada depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão nas contas bancárias de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Alerj e amigo da família Bolsonaro.