A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu, na manhã desta terça-feira (3), em São Luís, quatro pessoas suspeitas de envolvimento com uma remessa de drogas que foi apreendida no aeroporto da capital maranhenses em junho de 2022. Além das prisões, a operação da polícia ainda deu cumprimento a seis mandados de busca e apreensão.
De acordo com o delegado Diego Schiavini, as prisões realizadas fazem parte da investigação que apreendeu 500 g de cocaína, 5 kg de crack e 7,5 kg de maconha escondidas dentro de livros, em São Luís, remetidos da cidade de Rio Branco, capital do Acre, em 2 de junho de 2022.
À época da aprensão dos entorpecentes, os investigadores da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) receberam informações de que traficantes estariam utilizando o transporte aéreo para enviar drogas da cidade de Rio Branco para a capital maranhense.
Assim que constaram a possibilidade da carga chegar na empresa aérea, na tarde do dia 2 de junho do ano pasado, os policiais se deslocaram para o aeroporto de São Luís e aguardaram o momento em que dois homens retiraram uma grande caixa e a colocaram dentro de um carro.
Durante a abordagem, os suspeitos informaram que a caixa apenas possuía livros. No entanto, a divergência do valor do frete via transporte aéreo com o material informado e nervosismo dos abordados, que não souberam informar a origem e o destino do conteúdo, motivaram uma inspeção na caixa, onde foram encontradas as drogas.
Ainda no dia da apreensão da droga, os dois homens foram autuados pelo crime de tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico, e foram encaminhados à Central de Inquéritos e Custódia da Comarca da Ilha, onde permaneceram à disposição do Poder Judiciário.
Ao todo, seis pessoas suspeitas de envolvimento nesse crime de tráfico de drogas já foram presas: os dois homens presos no dia em que a quantidade de droga foi apreendida e mais quatro na manhã desta terça-feira. A polícia informou que durante a operação de hoje, duas pessoas não foram encontradas e são consideradas foragidas.
Com informações do G1 Maranhão
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