A vítima foi morta no dia 7 de setembro de 2022, na região do bairro do Coroadinho, na capital maranhense.

Os quatro mandados de prisão preventiva foram cumpridos pela Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), que investiga o caso.

De acordo com a Delegacia da Área Leste (DHL), unidade integrante do Departamento de Homicídios da Capital (DHC/SHPP), no dia do crime, a vítima estava na casa do namorado no bairro da Maiobinha, quando foi sequestrada por pessoas armadas, na frente dos moradores.

O grupo criminoso capturou a vítima e a colocou em um veículo, sob a acusação de ser ‘X9’, que significa ser delator. Em seguida, levaram Marylya para o bairro do Coroadinho, na região conhecida como ‘Pocinha’, onde foi ‘julgada’ e teve sua morte decretada pelo grupo criminoso.

A adolescente foi assassinada e, depois, teve o corpo enterrado no Morro da Pedreira.

Segundo as investigações da SHPP, a vítima teria tido a morte decretada pela facção criminosa por, supostamente, ter repassado informações sobre um roubo para policiais.

Após as ameaças sofridas, Marylya fugiu da ‘Pocinha’, onde morava, mas sua localização foi repassada a facção por um dos presos, o único que sabia a localização da vítima.

No decorrer das investigações, testemunhas identificaram os quatro suspeitos como autores do sequestro e da morte da vítima, além de terem apontado o proprietário do veículo utilizado no crime e sua participação no crime.

Com as prisões realizadas, a Polícia Civil identificou os executores do crime e o motivo da execução.

Após o cumprimento das formalidades legais, os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecerão à disposição da Justiça.

Com informações do G1