O ‘Programa Mais Produção’, iniciativa do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Sepab) do Governo do Maranhão, já levou ações de fortalecimento de cadeias produtivas a 177 dos 217 municípios do estado, apenas em 2016, seu primeiro ano. Com os investimentos de R$ 385 milhões anunciados pelo Banco da Amazônia, esta semana, a perspectiva é que sua atuação cresça ainda mais.
“Os trabalhos desenvolvidos pelo Governo no âmbito das cadeias produtivas, foram fundamentais para os investimentos do Basa. Reestabelecemos a assistência técnica e acreditamos na recuperação da produção que ficou abandonada por décadas no Maranhão. Esse fomento e impulso do Basa somam-se a outros recursos públicos e privados disponíveis aos negócios, expandindo a produção destes produtores, gerando emprego, renda, motivando produtores e empresários locais”, afirmou o secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
Voltado para dez cadeias produtivas prioritárias (feijão, arroz, mandioca, carne e couro, ovinocaprinocultura, leite, avicultura caipira e industrial, piscicultura, hortifruticultura e mel), o programa tem o objetivo de promover o adensamento dessas cadeias e arranjos produtivos locais em diferentes escalas (pequenos, médios e grandes), agregando valor aos produtos maranhenses, gerando mais riqueza, emprego e renda.
Com ações de assistência técnica e gerencial, aquisição de equipamentos, melhoria genética, apoio a financiamentos, distribuição de insumos, fortalecimento da defesa agropecuária e difusão de novas tecnologias, o Mais Produção chamou a atenção do BASA, que realiza agora investimentos em projetos sustentáveis do programa, em cadeias como hortifruticultura (Agropolos), leite e derivados (Região Tocantina e Médio Mearim) e aquicultura.
“Os Agropolos e o projeto Ostras do Maranhão, que implantamos em 2015 e 2016, e as Unidades Demonstrativas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, que iniciam as atividades neste início de 2017, são exemplos de iniciativas dentro dessas cadeias que aliam produção, geração de renda e sustentabilidade. Com esse novo aporte do BASA, poderemos ampliar os trabalhos e alcançar ainda mais produtores”, explica o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser.
Investimentos
Dos R$ 385 milhões investidos pelo BASA, R$ 251,89 milhões serão disponibilizados como recursos de fomento e R$ 133,11 milhões para carteira de crédito comercial. Segundo o acordo firmado, o Banco disponibiliza o recurso e o Maranhão vai motivar os produtores e empresários locais, divulgando as linhas de crédito disponíveis até que se alcance a meta. Para Flávio Dino, esta é uma forma importante de impulsionar a economia do Maranhão e contribuir para o desenvolvimento do país.
Dentre os projetos sustentáveis prioritários para o Maranhão está o de hortifruticultura (Agropolo da Ilha; Agropolo Delta do Parnaíba e Agropolo do Abacaxi de Turiaçú); Leite e derivados, que beneficiará as Regiões Tocantina e Médio Mearim. Já as Cadeias de Aquicultura atingirão todos os municípios de Arari, Bela Vista, Cantanhede, Igarapé do Meio, Itapecuru Mirim, Matinha, Miranda do Norte, Nina Rodrigues, Santa Rita, São Mateus; Vitória do Mearim,Estreito, Joselândia, Magalhães de Almeida, Monção, Pindaré-Mirim e Tuntum, Humberto de Campos, Icatu e Imperatriz.
No que concerne aos investimentos e realização de negócios sustentáveis nas áreas onde o Banco possui agências, as oportunidades englobam, por exemplo, investimentos em pecuária de corte e leite, soja, arroz, milho, ovino-caprinocultura, suinocultura, piscicultura, avicultura (galinha caipira), agricultura (soja, milho, arroz, sorgo, feijão, milheto, algodão e mandioca), apicultura, turismo e cultivo de eucalipto. No que diz respeito aos Arranjos Produtivos Locais, foram selecionados: apicultura, madeira e móveis, turismo, leite e derivados e ovino-caprinocultura.
ASCOM