As leis dos homens espelham-se na verdadeira constituição divina. Deus não é vingativo, justo e infalível sim, todos nós seremos responsabilizados pelos erros e excessos que um dia cometemos. Quando julgamos e condenamos alguém, mesmo que essa pessoa mereça o mais cruel dos castigos haverá sempre algo de positivo em sua índole que aos olhos de Deus amenizará sua pena. O nosso maior exemplo foi o próprio Cristo quando foi humilhado, cuspido e espancado, não reagiu, sentenciou ou ordenou que fuzilassem seus algozes. É natural que quando nos sentimos injustiçados, nosso primeiro sentimento seja o de vingança, mas até em momentos como esse, Deus nos compreende e nos concede sempre a oportunidade de repararmos nossas falhas para que possamos nos redimir. Infelizmente, diante dos erros dos outros, tomados pela emoção e sede de justiça, nos colocamos como donos da verdade absoluta para julgar e sentenciar de morte todos os que cometem crimes. O perdão é uma das mais belas virtudes e só se é capaz de exerce-la se tivermos amor verdadeiro, visto que, o amor é a virtude das virtudes, pois dela todas derivam e para ela todas convergem. Justiça pelas próprias mãos, nunca foi e jamais será uma atitude sensata, se assim fosse, não precisaríamos da magistratura e dos tribunais para julgar quem comete crime dando-lhes amplo direito a defesa. Apontar o dedo na cara de alguém e acuza-lo, é bem mais cômodo que encararmos o espelho para nos exortarmos e reconhecer quando erramos. É aí onde a hipocrisia nos aprisiona e nos consome. Pensemos no amor maior, no Cristo o espírito da verdade, que nos acolhe mesmo diante das nossas mais graves falhas.
Este é o meu ponto de vista com relação a execução sumária de seres humanos independente de quais crimes por ventura tenham cometido.
Por: Messias Marques
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