O policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, foi morto a tiros na noite deste domingo (30) na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele fazia parte da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e era marido da juíza criminal Tula Corrêa de Mello, do 3º Tribunal do Júri. A principal suspeita é que ele tenha sido vítima de uma tentativa de assalto. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital.

Crime ocorreu enquanto o casal estava em carros separados

De acordo com informações preliminares, João e Tula trafegavam pela Serra da Grota Funda por volta das 21h, cada um em um veículo. O local fica na divisa entre os bairros Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba.

Policiais acreditam que João foi baleado ao reagir a uma abordagem de criminosos da comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena. A juíza não foi ferida. A perícia foi realizada no local do crime.

Policial e juíza estavam casados há pouco mais de um ano

João e Tula se casaram em fevereiro de 2023, e desde então a magistrada compartilhava registros de viagens do casal por diferentes países. A juíza atuou em casos de grande repercussão, como o da menina Ágatha, morta por um tiro disparado por um PM no Complexo do Alemão em 2019, e o da major da Polícia Militar Fabiana Pereira Ribeiro, que foi absolvida após matar o marido que a agredia.

Operação busca suspeitos na comunidade Cesar Maia

Após a morte do policial, agentes da CORE realizaram uma operação na comunidade Cesar Maia em busca dos suspeitos. Até o final da noite de domingo, não havia informações sobre prisões, feridos ou mortos na ação.

Em nota, a Polícia Civil lamentou a morte de Marquini e informou que está prestando assistência à família.