A Polícia Civil do Estado do Maranhão indiciou o advogado Guilherme Oliveira por vários tipos de crimes e promoveu o sequestro de R$ 123.181,82 em ativos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (4) pelo 1º Distrito Policial de Codó.

De acordo com a Polícia Civil, Guilherme Oliveira foi indiciado pelos crimes de seis apropriações indébitas majoradas, extorsão majorada, falsificação de documento particular, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O delegado Benedito Junior informou que foi feito o pedido da prisão preventiva do advogado, no entanto, a medida foi indeferida pela autoridade judicial.

Apesar de ter sido intimado através de sua advogada, Guilherme Oliveira não compareceu à 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil para ser interrogado.

Preso pela Polícia Federal

O advogado Guilherme Oliveira e dois servidores públicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram presos pela Polícia Federal por meio da “Operação Êxodo”, que investiga um grupo suspeito de fraudes previdenciárias.

A operação foi deflagrada na manhã do dia 1º de junho no município de Codó e tinha como alvo a empresa Branco & Oliveira Advogados Associados, que pertence ao advogado Guilherme Oliveira, e dois servidores do INSS, identificados apenas como Ary e Israel Márcio.

De acordo com informações da Polícia Federal, as investigações apontam que centenas de benefícios foram concedidos com indícios de fraude. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 18 milhões em valores pagos e previstos para pagamento.

Apesar dos fortes indícios de fraudes contra o INSS apontados pela investigação da PF, o juiz federal Saulo Casali Bahia mandou soltar Guilherme Oliveira um dia após sua prisão.