Operações direcionadas, equipe especializada e equipamentos modernos e tecnológicos utilizados pela Polícia Civil intensificam o combate ao crime de assaltos a bancos no Maranhão.
Esta modalidade criminosa tem como umas de suas características a ação violenta, que muitas vezes vem acompanhada da utilização de material explosivo. Mais comuns nas cidades do interior, estas ocorrências vêm sendo combatidas com atuação integrada das forças de segurança pública.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA) tem em sua estrutura a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), que agrega o Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras (DCRIF). O departamento possui efetivo especializado na investigação e contenção destes crimes.
De janeiro a outubro deste ano, o DCRIF registrou 14 ocorrências deste crime, um número bem menor em relação aos últimos três anos, quando chegaram a ser registrados mais de 40 casos. Em prisões, somaram 45 no período. Para controle destas ocorrências é executado um trabalho policial intenso e direcionado, explica o titular da DCRIF, delegado Rodrigo Fernandes Alonso.
“Desenvolvemos operações voltadas a este combate e temos uma equipe treinada para estas investigações. A atuação consiste no monitoramento e interceptação de suspeitos e das organizações criminosas. Em algumas situações, esses casos envolvem grande violência, pessoas são feitas reféns e há uso de material explosivo. Portanto, termos um policiamento especifico para este combate é de extrema relevância na elucidação dos crimes e na prisão dos suspeitos”, explica o delegado Rodrigo Alonso.
Um dos desafios da polícia é impedir os ataques às agências que têm como alvo dos assaltantes os caixas eletrônicos, equipamentos muitas vezes destruídos nas investidas. As agências dos municípios do interior são os principais alvos, devido à fragilidade estrutural e falta de segurança.
Neste trabalho, o DCRIF conta com apoio de um aparato de segurança integrando a SEIC, Centro Tático Aéreo (CTA), Grupo de Resposta Tática (GTR) e núcleos da Polícia Militar, incluindo a Companhia de Operações em Sobrevivência em Área Rural (Cosar), criada para enfrentamento direto desse tipo de criminalidade. O plano de ações preventiva da Segurança Pública inclui, ainda, monitoramento de áreas e melhorias em estruturas policiais das cidades. Equipes do Serviço de Inteligência, Polícia Civil e Batalhões de Polícia Militar distribuídos nos municípios somam às operações de segurança.
Outro fator de destaque são os investimentos do Governo do Estado no setor, desde o primeiro ano da gestão, em 2015, que tornaram possível a atuação especializada das polícias, incluindo o DCRIF. Entre as medidas, está o aumento do efetivo; construção, reforma e modernização das estruturas físicas da segurança; aquisição de novos veículos, armamentos e equipamentos; investimento em tecnologia de ponta; e a promoção de ações para valorização do policial.
“O Governo do Estado tem feito investimentos significativos na polícia e valorizado este segmento, o que reflete direta e positivamente na melhor qualidade do trabalho. Com a estrutura devida e adequadamente munido, o policial tem mais condições de fazer o melhor na prestação da segurança à população”, acrescenta o titular da DCRIF, Rodrigo Alonso.
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