O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta segunda-feira (18), um alerta amarelo (perigo potencial) de baixa umidade relativa do ar para o Maranhão e outros 15 estados do país, além do Distrito Federal. De acordo com o comunicado, até às 22h de quinta-feira (21), o índice deve variar entre 30% e 20% no estado.

De acordo com o meteorologista da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Hallan Cerqueira, os termômetros devem ficar mais elevados principalmente na região Centro-Sul do Maranhão. A onda de calor está associada a um bloqueio atmosférico no extremo Sul do país, que impede a entrada das massas de ar frio.

“Para os próximos dias, há a previsão de que haja uma forte onda de calor, principalmente no Centro-Sul do Maranhão. Essa onda de calor está associada a uma condição de barreira meteorológica no extremo Sul do país, que impede o avanço de frente fria e a amenização do calor”, disse Hallan.

A elevação dos termômetros também tem relação direta com o El Niño muito mais rigoroso neste ano e com a Crise do Clima (causada pela emissão de gases de efeito estufa), que torna os eventos climáticos extremos mais comuns.

Nova onda de calor

O país vive mais uma onda de calor, com dias ensolarados e temperaturas acima do normal para o período. No mapa abaixo, os estados com trechos em laranja podem ter temperaturas até 5 graus acima do normal para o mês de setembro. Nos trechos em vermelho, as temperaturas podem ficar até 10 graus acima das que costumam ser verificadas no mês.

Cuidados básicos

A baixa umidade do ar pode levar a problemas respiratórios, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

O órgão orienta que as pessoas bebam bastante líquido, não façam atividades física, evitem exposição ao sol em horários mais quentes do dia, usem hidratante para pele e umidifiquem o ambiente.

Com informações do G1