Eliene Brito do Nascimento, internada há quase um mês no Hospital Geral Municipal (HGM) de Codó, vive um verdadeiro drama enquanto espera por uma cirurgia de hérnia abdominal. Segundo relato feito pela paciente, a situação se agravou desde que foi transferida da UPA para o HGM, onde afirma estar enfrentando um cenário de abandono e descaso.

A paciente conta que perdeu vários quilos e agora convive com problemas de má circulação nos pés, que já apresentam feridas há mais de dois meses. Mesmo diante do quadro crítico, Eliene denuncia que o hospital se recusa a realizar o procedimento cirúrgico, alegando problemas cardíacos como impedimento, mas sem apresentar alternativas ou um tratamento adequado.

“Já não estou mais inchada, mas a má circulação piorou e meus dedos estão feridos. Não recebo resposta positiva e também não me dão alta”, desabafou Eliene, que teme pela própria vida.

A situação se torna ainda mais delicada devido à responsabilidade que Eliene tem em casa: ela é mãe de um adolescente de 14 anos com necessidades especiais, que depende dela e enfrenta dificuldades em sua ausência.

O caso levanta questionamentos sobre o atendimento no HGM, administrado pela gestão do prefeito Chiquinho do PT, especialmente em situações de urgência que exigem atenção e soluções rápidas. Familiares e amigos da paciente pedem providências para que Eliene receba o tratamento necessário antes que sua saúde se agrave ainda mais.

Até o momento, a direção do hospital não se manifestou sobre o caso.