O Ministério Público Federal apontou o prefeito de Pinheiro, João Luciano da Silva Soares, conhecido como Luciano Genésio, como líder de organização criminosa após rombo que ultrapassam R$ 10 milhões.
A denúncia foi oferecida no âmbito da Operação Irmandade, deflagrada pela Polícia Federal em janeiro de 2022, pelo procurador da PRR-1 (Procuradoria Regional da República na 1ª Região), Lauro Pinto Cardoso Neto, que também acusa o gestor municipal de lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPF, Luciano é quem liderava o chamado “núcleo político” da estrutura da organização criminosa, que se apropriou ilicitamente dos cofres públicos do município entre os anos de 2017 e 2021. Os contratos fraudados no período ultrapassam R$ 10 milhões.
O procurador confirma que a liderança da quadrilha era exercida pelo próprio prefeito de Pinheiro em conluio com empresários.
“Contrariando a lógica usual de casos envolvendo corrupção – em que as figuras do empresário corruptor e do gestor público corrompido coexistem no plano dos fatos – o NÚCLEO POLÍTICO liderado pelo prefeito de Pinheiro/MA JOÃO LUCIANO SILVA SOARES passou a exercer também o papel de empresário, tornando-se com isso receptor da quase totalidade dos recursos públicos destinados à contratação de empresas privadas prestadoras de serviços dos mais variados ramos negociais, a exemplo da locação veículos automotores e máquinas pesadas, fornecimento de combustível, etc”, diz trecho do documento.
O gestor municipal chegou a ser alvo de busca e apreensão e de pedido de prisão, mas foi apenas afastado do cargo, pelo período de pouco mais de um mês.
As empresas usadas pela organização criminosa para desviar os recursos públicos são a Ingeo Soluções Ambientais, Pine Alimentos e o Posto Kiefer.
O caso tramita no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) porque Luciano Genésio tem foro especial devido a ser gestor municipal.
Com informações do jornal Itaqui-Bacanga
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