Uma moradora do Residencial da Trizidela, em Codó, denunciou uma situação constrangedora que teria ocorrido nesta segunda-feira (26) durante uma consulta médica marcada para seu filho no posto de saúde do bairro. Segundo ela, ao chegar com a criança para o atendimento com o médico Dr. Marcelo, foi abordada de forma preconceituosa por uma funcionária da unidade.

De acordo com o relato, a mulher, que se identificou como atendente do médico, afirmou que a criança não poderia estar no local por estar com varicela (popularmente conhecida como catapora), por se tratar de uma doença contagiosa. Ainda segundo a mãe, a abordagem foi feita na frente de outros pacientes, o que causou constrangimento e vergonha à família.

“Ela disse que meu filho não podia estar no hospital porque estava com varicela e iria contaminar as pessoas, falando com maior preconceito, na frente de todo mundo. Se levei ao médico, foi porque ele precisava de atendimento. Hospital é lugar de doentes, não de gente boa. O que eu passei foi humilhante”, desabafou.

A moradora também questiona o fato de o atendimento sequer ter sido iniciado, sendo dispensada pela suposta atendente antes que qualquer procedimento médico fosse realizado. Ela acredita que servidores da saúde pública devem estar preparados para lidar com casos como esse, sem julgamento ou discriminação, principalmente quando se trata de crianças.

O caso ocorreu em uma unidade de saúde administrada pela Prefeitura de Codó, sob a gestão do prefeito Chiquinho do PT. A moradora espera que a situação não se repita com outras famílias e que haja maior preparo por parte dos profissionais que atuam no atendimento ao público.

Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde não se pronunciou sobre o caso.