O médico Daniel Chynayd Costa Lima Magalhães, recentemente preso sob a acusação de tortura contra sua companheira, agora enfrenta uma nova denúncia, desta vez por agressão à própria mãe, em Codó (MA). A acusação foi feita por sua irmã, Dhebora Medeiros, que usou as redes sociais nesta quarta-feira (2) para relatar o ocorrido.

De acordo com Dhebora, as agressões teriam ocorrido ao longo de várias horas, e o irmão chegou a quebrar uma garrafa de cachaça na cabeça da mãe. Ela afirma que a mãe, que residia em Caxias, havia se mudado para Codó para cuidar do filho após ele ser solto da prisão, sob a condição de usar tornozeleira eletrônica e não sair de casa.

“Ele foi preso, mas foi solto e ficou em casa com a tornozeleira. iante da ação dele mt gente se afastou e ele se sentia “sozinho” pediu pra meu padrasto e minha mãe irem pra casa dele em codó (meus ais são de caxias) Minha mãe foi, meu padastro não. Mesmo com todas as comorbidades dela, ela foi fazer companhia pro filho”, relatou Dhebora.

Segundo ela, após uma madrugada inteira de agressões, a mãe conseguiu escapar enquanto Daniel dormia e entrou em contato com a filha, pedindo ajuda para deixar Codó. Dhebora, que mora no Pará, enviou dinheiro para que a mãe retornasse a Caxias, onde está em segurança.

Prisão por tortura

Daniel Chynayd Costa Lima Magalhães foi preso no dia 24 de junho pela Polícia Civil do Maranhão, através da 4ª Delegacia Regional de Codó, sob a acusação de torturar sua companheira. A prisão foi realizada após um mandado decorrente das denúncias de tortura, que teriam ocorrido no dia 21 de junho.

A vítima, cuja identidade não foi revelada, relatou às autoridades que sofreu agressões que configuram tortura na modalidade probatória, levando a uma ação rápida da polícia. Após ser preso, Daniel foi encaminhado à Unidade Prisional Regional de Codó, mas foi solto dias depois, com várias restrições, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica.