O médico Daniel Chynayd Costa Lima Magalhães, recentemente alvo de diversas denúncias de violência, foi preso novamente, desta vez na cidade de Araguaína, no Tocantins. Ele é acusado de descumprir medidas protetivas impostas para proteger sua ex-companheira, após ter sido previamente acusado de tortura contra ela e agressão à própria mãe, em Codó, Maranhão.
Segundo informações de fontes judiciais, Daniel teria se aproximado da residência da ex-companheira em Codó, mesmo após determinação judicial para que ele mantivesse distância. De acordo com relatos de um advogado envolvido no caso, Daniel foi visto em estado de embriaguez e utilizando um veículo diferente do habitual, aparentemente em uma tentativa de driblar a vigilância. Ele teria feito uma espécie de “campana” na porta da casa da ex-companheira, o que provocou alarme entre os vizinhos. A mulher, ao perceber a presença de Daniel, se refugiou na residência de um vizinho, que acionou a polícia.
Após a emissão de um novo mandado de prisão, Daniel fugiu de Codó, mas foi localizado e preso em Araguaína. Ele será transferido para a Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Codó, onde deve permanecer detido.
Histórico de Violência e Prisão
A situação de Daniel Chynayd tornou-se amplamente conhecida após sua prisão em 24 de junho deste ano, acusado de torturar sua então companheira. Segundo as denúncias, as agressões configuraram tortura em modalidade probatória, e a prisão foi realizada pela Polícia Civil do Maranhão. No entanto, ele foi liberado sob medidas restritivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Após a soltura, a mãe do médico, que residia em Caxias, mudou-se para Codó para cuidar do filho, mas acabou sendo vítima de agressões por parte dele. Em relato publicado nas redes sociais, a irmã de Daniel, Dhebora Medeiros, descreveu as agressões sofridas pela mãe, incluindo a quebra de uma garrafa de cachaça em sua cabeça. A mãe conseguiu fugir da casa e retornar a Caxias com a ajuda de Dhebora, que reside no Pará.
Deixe um comentário