Marco Silva se tornou alvo de um novo processo no Juizado Especial Cível e Criminal de Codó. O jornalista é acusado de ofender Guilherme Oliveira ao comentar “Advogado do INSS” em grupos de WhatsApp.

O comentário que deixou Guilherme Oliveira furioso foi feito por Marco Silva em grupos de WhatsApp na madrugada do dia 21 de agosto. Na época, o jornalista publicou um breve texto com uma análise política sobre a pequena quantidade de pessoas que estavam participando de reuniões feitas por um político que ele chamou de “Advogado do INSS”.

Advogado Guilherme Oliveira processa o jornalista Marco Silva após comentários em grupos de WhatsApp

Mesmo sem ter seu nome citado nas publicações, Guilherme Oliveira entendeu que as mensagens foram direcionadas a ele, por causa de sua prisão em junho de 2022 durante operação da Polícia Federal que desarticulou uma organização criminosa que praticava crimes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Se sentindo ofendido e constrangido, o advogado pede que Marco Silva seja condenado a pagar o valor de R$ 5 mil de indenização por danos morais. A ação será julgada pelo Juiz de Direito Titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Codó (MA), Dr. Iran Kurban Filho.

Preso pela Polícia Federal

O advogado Guilherme Oliveira e dois servidores públicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram presos pela Polícia Federal por meio da “Operação Êxodo”, que investiga um grupo suspeito de fraudes previdenciárias.

A operação foi deflagrada na manhã do dia 1º de junho no município de Codó e tinha como alvo a empresa Branco & Oliveira Advogados Associados, que pertence ao advogado Guilherme Oliveira, e dois servidores do INSS, identificados apenas como Ary e Israel Márcio.

De acordo com informações da Polícia Federal, as investigações apontam que centenas de benefícios foram concedidos com indícios de fraude. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 18 milhões em valores pagos e previstos para pagamento.

Apesar dos fortes indícios de fraudes contra o INSS apontados pela investigação da PF, o juiz federal Saulo Casali Bahia mandou soltar Guilherme Oliveira um dia após sua prisão.