O Maranhão alcançou uma marca histórica no combate à criminalidade durante os primeiros quatro meses deste ano. A Grande São Luís teve neste quadrimestre reduções expressivas no número de homicídios, seja qual for o período de comparação.

Policiais atuando nas ruas de São Luís (Foto: Gilson Teixeira)

No quadrimestre entre janeiro e abril deste ano, as quatro cidades da Ilha registraram 86 casos de homicídios, 72% a menos que o mesmo período de 2014.

Naquele ano, tinham sido 302 homicídios, uma diferença de 216 casos. Ou seja, são 216 vidas salvas em quatro meses no Maranhão.

A queda vem sendo registrada ano após ano desde que uma nova política de segurança foi adotada no Estado, em 2015.

De 2014 a 2019, a trajetória nos homicídios em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa foi assim: 302, 280, 246, 215, 116 e 86.

Na comparação entre 2019 e 2019, a queda nesse tipo de crime foi de 26%.

Para se ter uma ideia do tamanho da mudança, o número de homicídios nos quatro primeiros meses de 2019 foi menor do que o registrado em janeiro de 2014, um único mês em que foram mortas 87 pessoas.

Investimentos

A redução da criminalidade tem acompanhado o aumento nos investimentos em Segurança Pública no Maranhão.

Entre os exemplos, estão as mais de 1.000 viaturas entregues desde 2015, equipadas para chegar aos pontos de acesso mais difícil no Estado.

O Maranhão atingiu pela primeira vez a marca de 15 mil policiais em serviço. São cerca de 4 mil novas nomeações. Os policiais também têm sido valorizados: foram 9 mil promoções.

O Maranhão agora tem três bases do Centro Tático Aéreo (CTA) espalhadas pelo Estado: São Luís, Imperatriz e Presidente Dutra. Antes, era só na capital. Agora, são quatro helicópteros que levam rapidamente os policiais para onde for necessário em mais de 170 cidades.

Isso significa uma resposta imediata ao crime. As aeronaves também fazem atendimentos médicos emergenciais.

Ascom