Três cães de resgate do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), Flecha, Pandora e Maia, embarcaram nesta quarta-feira (8), no Aeroporto de São Luís, com destino ao Rio Grande do Sul, onde atuarão em uma missão humanitária.
O estado gaúcho enfrenta sérias consequências das enchentes, que já resultaram em dezenas de mortes e milhares de desabrigados e desalojados. Segundo boletim divulgado às 18h desta quarta, pelo governo do RS, foram confirmadas 100 mortes devido aos temporais, com cerca de 128 pessoas ainda desaparecidas e 372 feridas.
Além dos cães, o governo do Maranhão enviou ao estado gaúcho equipamentos e mais 21 bombeiros especializados em operações de resgate.
Maia (labrador), Pandora (híbrida) e Flecha (border collie) foram selecionadas pelo CBMMA por sua destreza física, habilidade de detecção para localizar pessoas e experiência em operações dessa magnitude.
Os cães, com sua capacidade olfativa natural, conseguem rapidamente detectar a presença de vítimas em locais de difícil acesso para humanos. Sua agilidade e sentidos aguçados são vantagens decisivas em operações de busca.
“São anos de treinamento e inúmeras missões bem-sucedidas que fazem delas modelo de excelência em busca e salvamento. Para nós, é uma satisfação e um prazer atuar com esses ‘heróis de quatro patas”, ressalta a tenente Sara Raquel, responsável por Flecha.
O sargento Mauro Serra, que guia Pandora, enfatiza a importância desse binômio homem e cão na ação humanitária.
“Com força, resistência, experiência e disciplina, faremos a diferença nesta missão e levaremos alento à população gaúcha”, diz o sargento.
O major Bruno Gonçalves, tutor de Maia, destaca a prontidão dos cães para fazer a diferença e trazer conforto às vítimas no Rio Grande do Sul.
Os bombeiros que viajaram no último domingo (5) chegaram ao estado gaúcho na tarde desta quarta-feira, onde se juntam à equipe de resgate. Eles contam com um grande aparato de equipamentos, incluindo barracas, botes infláveis com motor, equipamentos de mergulho e itens para uso em águas rápidas, como coletes especiais e monóculos térmicos.
O CBMMA destaca a vasta experiência dos bombeiros mobilizados para a operação, que estiveram em diversas outras operações de resgate pelo país, incluindo Brumadinho (2019), Bahia (2021 e 2022) e Petrópolis e Recife (ambas em 2022).
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