No primeiro semestre de 2020, marcado fortemente pela pandemia de coronavírus, o Maranhão foi o Estado do Nordeste que mais conseguiu preservar o emprego com carteira assinada. E também foi um dos que se destacaram levando em conta o Brasil todo.
Tanto em junho (o período mais recente disponível) como na primeira metade do ano, o Maranhão liderou o desempenho na região nordestina.
De acordo com dados do Governo Federal, o Maranhão criou 3.907 empregos em junho. No Nordeste, o segundo lugar ficou com o Rio Grande do Norte, com menos da metade do resultado maranhense: 1.746 novas vagas formais.
Em relação ao Brasil todo, o Maranhão teve o quarto melhor desempenho em junho.
Semestre
Nos seis primeiros meses do ano, o Maranhão também alcançou o melhor desempenho do Nordeste. Somada, a região inteira fechou 258.882 empregos com carteira no semestre.
O Maranhão registrou a perda de 2.212 postos formais. Ou seja, a cada 117 empregos perdidos no Nordeste, um deles foi no Maranhão.
O segundo Estado que mais preservou empregos na região foi o Piauí, com perda de 8.754 vagas. Ou seja, quatro vezes mais fechamentos que o Maranhão.
Os Estados mais afetados na região foram Bahia (queda de 60.391) e Pernambuco (queda de 67.896).
Brasil
Entre todos os 26 Estados e o Distrito Federal, o Maranhão teve o sétimo melhor desempenho no primeiro semestre. O pior desempenho ficou com São Paulo, que teve perda de 364.470 empregos com carteira assinada.
Ascom
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