O esqueleto do prédio inacabado da OI, no retorno da Cohama, virou um ponto de venda de drogas, consumo aberto dos entorpecentes, e muito sexo, inclusive com sessões de surubas entre rapazes e moças, notadamente durante a noite, varando até a madrugada. Antes de Rafaela Cristina, 18 anos, cair de uma altura de 15 metros e morrer ontem, o jovem Ismael Alves, 20 anos, também caiu para a morte do 4º andar da construção metálica abandonada, em 2014.
A prática radical de esporte (rapel) é apenas um disfarce para outras atividades mais perigosas. Eles começam a frequentar o local desde o início da noite quando, boa parte, se droga e vai pra balada.
Nas madrugadas o bicho pira. Ai os que voltam das noitadas se encontram no “Esqueleto da Morte” em consumo exagerado de drogas e muito sexo à céu aberto.
A família de Rafaela não acredita que a jovem tenha se atirado do último andar do prédio inacabado e não descarta a possibilidade de homicídio. O que leva a tal suspeita foi o fato de após a queda, a maioria dos que estavam lá saiu correndo.
No caso do Ismael, no dia 21 de abril de 2014, ele caiu do “Esqueleto da Morte” no momento em que tirava fotos com quatro amigos. O acesso, naquele período, chegou a ser interditado pela polícia por um tempo e depois reaberto.
Depois desta última morte, a da Rafaela, é provável agora que a polícia interdite o local ou a Oi, proprietário do prédio, coloque vigias ou cerca com segurança para não permitir o que rola hoje todos os dias ali.
Fonte: Lúis Cardoso