O jornalista Leonardo Alves, ex-articulador municipal do Selo UNICEF, ex-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, ex-coordenador executivo do Comitê Municipal de Gestão Colegiada da Rede de Cuidado e de Proteção Social das Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violências e atual presidente do Conselho Municipal da Juventude, apresentou na tarde desta terça-feira (11), uma denúncia ao Ministério Público Estadual contra os vereadores da legislatura 2021-2024, Leonel Filho, Araújo Neto, Evimar Barbosa, Rodrigo Figueiredo, Iltamar Muniz, Valdeci Calixto e Raimundo Carlos, por abuso de autoridade e uso indevido da Câmara para perseguição política e pessoal.

O jornalista denunciante alega que os vereadores mencionados utilizaram seus mandatos na Câmara Municipal para perseguir o articulador municipal do Selo UNICEF no período 2021-2024. No intuito de prejudicar a reputação do blogueiro e ex-articulador do Selo UNICEF encaminharam denúncia ao Ministério da Educação e ao escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) requerendo que seja apurado as informações enviadas pelo articulador municipal do Selo UNICEF para o município alcançar a certificação internacional do Selo, suspeitando de que foram fraudados os dados enviados ao UNICEF para que a premiação fosse recebida pelo ex-prefeito municipal.

Ainda segundo a denúncia de Leonardo Alves, a solicitação de investigação contra o ex-articulador municipal do Selo UNICEF tem o propósito de criar uma falsa narrativa com o objetivo de comprometer sua credibilidade e reputação, sem qualquer embasamento fático ou jurídico. A denúncia foi feita pelos vereadores em dezembro de 2024 e o denunciante tomou conhecimento da peça depois de 02 (dois) meses após publicar matérias em seu blog (Blog do Leonardo Alves) com denúncia citando a esposa do vereador Raimundo Leonel Magalhães Araújo Filho sobre o acúmulo de salários como Diretora do Hospital Geral Municipal (HGM) e Diretora Administrativa da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Leonardo Alves informou ao Ministério Público Estadual que não é a primeira vez que sofre perseguição política e pessoal por parte dos vereadores. Em 22 de maio de 2023, os parlamentares arguiram sua suspeição do comando da eleição do Conselho Tutelar o acusando de usar seu blog para promoção pessoal com o fim de conseguir “barganhas” e empregos públicos junto a políticos. O Ministério Público verificou a inexistência de atos ilegais por parte do presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente expondo que não houve qualquer lesão ou parcialidade comprovadas, não havendo constatação de irregularidade e/ou afronta aos princípios administrativos.

Diante da exposição de fatos e argumentos, o jornalista solicitou instauração de procedimento investigatório para apuração dos atos praticados pelos vereadores com a adoção de medidas cabíveis.

A iniciativa de Leonardo se fundamenta na liberdade de expressão e de imprensa, vedando qualquer tipo de censura ou retaliação conforme garante a Constituição Federal.