A juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal do Rio, negou o pedido de relaxamento da prisão preventiva do policial militar Márcio Felipe dos Santos Ribeiro.

Raphael Montovaneli — Foto: Reprodução redes sociais

Márcio Felipe dos Santos Ribeiro foi preso em flagrante, em setembro de 2022, após atirar na cabeça do técnico de radiologia Raphael Montovaneli, de 40 anos, durante uma blitz na Avenida Marechal Rondon, altura do bairro São Francisco Xavier, na Zona Norte da cidade.

Raphael e mais três amigos, todos torcedores do Flamengo, voltavam de uma festa após o jogo no Maracanã.

A PM alega que o carro onde estava o grupo teria furado um bloqueio, o que é desmentido pelos demais ocupantes do veículo.

Segundo amigos de Raphael, o motorista do carro acelerou para atravessar um sinal antes que fechasse e, em nenhum momento, os policiais pediram para que o veículo parasse.

Raphael, que estava no banco traseiro, foi atingido por tiro de fuzil.

A audiência para ouvir as testemunhas de acusação está marcada no Tribunal de Justiça para o dia 22 de maio.

Entenda o caso

Segundo informações da PM, o carro contava com quatro pessoas e o motorista teria realizado “manobras bruscas em razão da velocidade” quando visualizou a barreira policial. Ainda de acordo com a nota da Polícia Militar, as manobras provocaram a realização do disparo por parte do agente de segurança do estado.

Raphael Montovaneli estava no banco traseiro do carro e foi atingido na cabeça por um tiro de fuzil. Com ferimentos graves, o motorista do veículo seguiu imediatamente para o Hospital do Andaraí.

Os demais ocupantes do veículo foram encaminhados à 25ª DP para esclarecimentos dos fatos.

Todos os PMs envolvidos na ocorrência foram levados para a delegacia. O policial militar assumiu a realização do disparo e foi autuado em flagrante.

Os PMs não encontraram armas ou drogas no veículo onde estava o homem baleado.

Com informações do G1