A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, de 30 anos, acusada de matar a irmã Rhayna Mello, de 23, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, usou a própria arma da corporação no crime. A informação é do companheiro da acusada, que também é PM, Leonardo de Paiva Barbosa, que depôs na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Além de testemunhar o homicídio, ele deu ordem de prisão para a mulher. Na audiência de custódia realizada neste domingo, a Justiça decretou a prisão preventiva de Rhaillayne. Ela está presa no Batalhão Especial Prisional (BEP), no bairro do Fonseca, em Niterói.
Logo após a discussão, de acordo com a testemunha, Rhaillayne e Rhayna passaram a se agredir fisicamente. A policial sacou a arma e, embora o marido afirme que pediu a mulher que parasse com a briga, ela não teria lhe dado atenção, atirando na irmã. Mesmo assim, segundo ele, Rhayna ainda teria tentado retomar a luta corporal, foi quando Rhaillayne deu um último disparo na irmã que caiu no chão. Rhayna estava morta.
Em seguida, o marido de Rhaillayne a prendeu em flagrante. Durante a briga, conforme a decisão do juiz, Rhaillayne, que mora no bairro Zé Garoto, em São Gonçalo, próximo ao posto de gasolina, teria ido em casa buscar a arma do crime, que usa no seu dia a dia na corporação. Ela era lotada no 7º BPM (São Gonçalo).
Em sua decisão, o juiz Antonio Lucchese relata que: “assim, em razão da gravidade em concreto do crime, em que a custodiada teria desferido diversos disparos de arma de fogo após uma briga com a irmã, tendo um dos disparos a acertado e ceifado sua vida, sem se olvidar que tal arma pertence ao Estado do Rio de Janeiro diante da condição de policial militar da indiciada, o que torna o fato ainda mais reprovável, não se ignorando, ademais, que a indiciada estaria embriagada e mesmo assim teria ido em casa buscar a arma de fogo no momento da discussão”.
Com informações do Jornal O Globo
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