Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, foi uma das vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226, entre os estados do Tocantins e Maranhão. Natural de Estreito (MA) e residente em Aguiarnópolis (TO), Lorena deixou um legado de sonhos interrompidos.
Segundo sua irmã, Amanda Rodrigues, Lorena havia sido aprovada no vestibular de medicina em Araguaína (TO), mas seu verdadeiro sonho era cursar direito.
“Ela tinha passado no vestibular de medicina, mas estava decidida a fazer direito. Era uma mulher única, forte, decidida e batalhadora. Sempre foi muito esperta”, relatou Amanda em entrevista ao g1.
Lorena era casada e deixou dois filhos, de 7 e 9 anos. Ela vivia em uma fazenda com os pais, que estão profundamente abalados com a tragédia.
“Minha mãe está dilacerada, não consegue ficar em pé, as pernas não têm forças. Nosso pai está muito triste, mas ainda mantém sua fé em Deus”, desabafou Amanda.
O corpo de Lorena foi encontrado no domingo (22). Ela estava a caminho de Estreito (MA), onde possuía muitos familiares, quando a ponte desabou. O sepultamento ocorreu na terça-feira (24), em Aguiarnópolis.
“Ela adorava tomar banho de rio, pescar e andar de moto. Tinha um coração bondoso e era muito querida por todos”, relembrou a irmã.
O desabamento
A ponte Juscelino Kubitschek desabou no domingo (22), por volta das 14h50, ligando as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Imagens feitas por drones mostram o impacto da tragédia, com materiais e veículos boiando no rio.
De acordo com a Polícia Civil do Tocantins, 10 veículos caíram da ponte: duas caminhonetes, um carro, três motocicletas e quatro caminhões. Entre os caminhões, dois transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e outro carregava 22 mil litros de defensivos agrícolas.
O acidente, além de causar perdas humanas, trouxe preocupações ambientais e mobilizou equipes de resgate e investigação.
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