Carlos Roberto Melo Prado foi preso na manhã desta quarta-feira (17) durante uma operação da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), acusado de estelionato eletrônico.
A prisão preventiva do suspeito ocorreu no âmbito da operação “Fake Rei”, que visa combater crimes de estelionato eletrônico cometidos com a utilização de nomes de agentes públicos no Maranhão.
A operação, liderada pelo Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos (DCCT) da Seic, cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão em endereços situados nas cidades de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís.
Segundo o delegado Guilherme Campelo, chefe do DCCT, Carlos Roberto já responde a outros processos por crimes semelhantes, tendo como vítimas governadores, vice-governadores, senadores, embaixadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), entre outros. O suspeito se passava por conhecidos das vítimas para solicitar dinheiro por meio das redes sociais.
Ainda de acordo com o delegado, nos locais alvo das buscas, os policiais civis apreenderam documentos e dispositivos eletrônicos relevantes para as investigações, que agora prosseguem para identificar mais elementos e, posteriormente, serão encaminhadas ao Poder Judiciário.
O chefe da DCCT também alerta a população para ter cautela com contatos eletrônicos que solicitem qualquer tipo de pagamento. É essencial confirmar a identidade de quem está fazendo o pedido e utilizar recursos tecnológicos disponíveis, como chamadas de vídeo e ligações, para evitar golpes.
Operação Fake Rei
O nome da operação “Fake Rei” deriva do latim, significando “coisas falsificadas”, identificando a investigação que revelou que todos os contatos realizados remotamente, bem como as informações, imagens e nomes utilizados para a prática dos crimes, eram falsos.
Tem que prender esses bandidos miseráveis, muitas vezes se aproveitam da força de vontade uma pessoa humilde em querer reizar sonhos e com promessas vantajosas não tem dó e roubam o pouco que a vítima tem…