Após intensa pressão da imprensa de Codó, especialmente dos jornalistas Marco Silva e Vigia Topado, o secretário de Administração do governo de Chiquinho do PT, Daniel Silveira, descartou qualquer possibilidade de pagamento dos salários dos servidores municipais referentes ao mês de dezembro.
A declaração representa um duro golpe para os trabalhadores que prestaram serviços ao governo municipal e ainda nutriram esperanças de receber seus salários. Profissionais de diversos setores da administração pública municipal aguardavam que o prefeito Chiquinho do PT honrasse o pagamento, uma vez que os salários de dezembro haviam sido deixados pendentes pelo seu aliado político, Camilo Figueiredo, que governou Codó por 22 dias. Camilo, por sua vez, deixou recursos disponíveis nas contas da prefeitura, confiando que o prefeito petista faria os pagamentos.
“O que foi trabalhado até o dia 31 de dezembro de 2024 era de responsabilidade do antigo gestor. Aqueles que não receberam pelos períodos anteriores deverão procurar os órgãos competentes para buscar seus direitos”, declarou o secretário Daniel Silveira.
Com a confirmação do secretário de que não haverá pagamento dos salários de dezembro, a única alternativa para os servidores prejudicados é buscar assessoria jurídica e ingressar com uma ação coletiva para garantir o recebimento dos valores devidos.
Completamente equivocada, pra não dizer absurda, essa afirmação do secretário. O pessoal não trabalhou para o prefeito Jos e Francisco, mas para a Prefeitura. Não há o que se confundir. Portanto é dever do novo gestor realizar os pagamentos sob pena de incorrer em enriquecimento ilicito e poder responder por isso. Se quiser abrir processo contra o gestor anterior que abra, mas não pode se furtar em deixar de pagar o pessoal.
Eles querem dar uma de João sem braço e fazer com que os trabalhadores acreditem nisso. Se for assim, então não pode pagar nenhum fornecedor não pago pelo prefeito anterior. Não é assim que funcionam. O atual prefeito tem sim a obrigacao de pagar os serviços prestados não pagos pelo prefeito anterior, sob pena do município incorrer em enriquecimento ilícito.