Promover o intercâmbio esportivo, cultural e a autoestima entre as comunidades quilombolas do Estado do Maranhão, incentivando a prática de esportes coletivos, com um papel fundamental no combate ao racismo, são objetivos da III Copa Quilombola lançada neste ano.
O torneio é uma realização do Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Igualdade Racial (Seir), Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel) e Instituto Solis.
A III Copa Quilombola de Futebol do Maranhão é um campeonato de futebol que envolve a participação de 16 municípios (Icatu, Itapecuru-Mirim, Anajatuba, Codó, Olinda Nova do Maranhão, Matinha, Cururupu, Monção, Alcântara, Serrano do Maranhão, Vargem Grande, São Bento, Santa Helena, Guimarães, Peritoró e Santa Rita), cuja presença de comunidades quilombolas seja efetiva. Cada município está realizando o seu torneio para a definição do representante local, que posteriormente participará das etapas finais do campeonato em São Luís. Estão envolvidos, no projeto cerca de 3.500 pessoas, entre atletas, corpo técnico e organização.
Nesta edição, que terá duração prevista até o início de 2022, estão sendo oferecidos R$ 70.000,00 em premiações, distribuídos entre todos os times que farão parte do torneio final em São Luís: 1º lugar (troféu, medalhas e premiação – R$ 20.000,00), 2º lugar (troféu, medalhas e premiação – R$ 12.000,00), 3º lugar (troféu, medalhas e premiação – R$ 6.000,00), 4º, 5º e 6º lugares a premiação de R$ 4.000,00 para cada e do 7º ao 16º lugares, R$ 2.000,00 para cada.
O secretário de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro, destaca a importância da realização da Copa como instrumento de integração entre comunidades e destaca outras ações da SEIR. “O governador Flávio Dino nos deu a missão de conduzirmos a política de Igualdade Racial e temos obtido um grande êxito, com um trabalho sério e comprometido. Somente neste ano, o Governo do Maranhão tem investido mais de R$ 20 milhões com ações em várias áreas, como a Fesma Quilombola, o programa ADRQ, kits de irrigação para campos produtivos, sistemas simplificados de abastecimento de água, motores para pesca e muitas outras coisas. Sabemos que é um trabalho que está apenas no início, são sementes que estamos plantando visando cada vez mais melhorias para o povo negro do Maranhão”, disse.
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