Os Institutos Estaduais de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMAs) têm tradição no campo da robótica educacional. Professores e estudantes das unidades plenas desenvolvem atividades utilizando lógica por meio de prototipagem (montagem de protótipos), linguagem de programação e usam as plataformas LEGO e ARDUINO.
A disciplina tem o objetivo de trabalhar a inserção da robótica educacional como ferramenta de aprendizagem das teorias em experimentos práticos. As modalidades dos exercícios são resgate de alto risco (resgatar vítimas), dança de robô (coreografia entre alunos e o robô), cabo de guerra (um robô contra o outro em prova de força) e DRC – EXPLORER (levar remédios a vítimas).
A formação dos professores de robótica do IEMA acontece duas vezes ao ano. Uma em fevereiro (plataforma LEGO) e outra em agosto (plataforma ARDUINO) com certificação de 80 horas. Tanta dedicação leva equipes a participarem, com destaque, de campeonatos como o FIRA Brasil, First LEGO League (FLL), Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e Torneio Juvenil de Robótica (TJR).
Meninas na área de robótica
Um exemplo é o IEMA Pleno Bacabal, que foi escolhido entre as 25 escolas brasileiras contempladas com uma parceria iniciada através do Programa EstroGênias 2022 operado, no Brasil, pela Positivo Tecnologia em sociedade com a empresa LEGO Education, a organização FIRST e a Micro:bit Foundation.
O Programa EstroGênias incentiva meninas a participarem da construção de um mundo mais inovador no qual elas sejam, cada vez mais, protagonistas nas áreas da pesquisa, ciência, programação, robótica e tecnologia.
No IEMA Pleno de Bacabal, o programa tem a coordenação do professor de Robótica, Denes Rodrigues Costa. “Sermos contemplados no Programa EstroGênias permitirá que a nossa unidade construa projetos com placas LEGO Education e as placas Micro:bit. Além disso, podemos abrir outras turmas de ensino de Robótica Educacional. Dessa maneira, ampliaremos ainda mais o aproveitamento do potencial desta instituição buscando a excelência das equipes durante os torneios First LEGO League, Olimpíada Brasileira de Robótica, Copa IEMA e outros do mesmo gênero”, aposta.
As alunas envolvidas no programa são Ana Clara Lima Barros, Bruna Letícia Souza do Nascimento, Ellen Beatriz Brito Gonçalves, Ilze Raquel Santos Fernandes e Maria Eduarda. Para Ana Clara, o projeto oferece uma janela de oportunidades. “Meninas e meninos ganham mais espaço no meio tecnológico e científico agregando, assim, a sua capacidade de desenvolver projetos que auxiliam na sua profissão”, afirmou.
A aluna Bruna Nascimento vê o projeto com relevância e acredita na oportunidade de atuar em qualquer área do conhecimento científico. “Para nós é de grande importância participar de um projeto que inclui meninas em uma área de desenvolvimento na atualidade, nos fazendo refletir e impor nosso lugar em todos os âmbitos, inclusive nas áreas das ciências, programação, invenção, dentre outras”.
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