Corria o ano de 1925. Era Presidente da República Artur Bernardes, Governador do Maranhão Godofredo Mendes Viana e Prefeito de Codó Braulino Cesar dos Reis Carvalho.

Pois bem, naquele ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo nasceram milhares de crianças, entre elas, o menino João Batista Machado, no povoado São Miguel, município de Codó, no dia 24 de junho de 1925.

João Machado, o grande escritor, desde cedo já demonstrava ser  um amante assíduo da leitura. Com 10 anos de idade, lia Humberto de Campos, Olavo Bilac e outros. Ler, para ele, era a melhor coisa de sua vida; inteligência privilegiada, cresceu sendo essa pessoa inteligente. Mesmo trabalhando, tornou-se um grande pesquisador, escrevendo seus primeiros traços e publicando diversos artigos em periódicos locais e na Capital São Luis, até publicar a Pequena  Antologia de Escritores Codoenses Editados, Codó – histórias do fundo do baú e o Imaginário Codoense.

Na casa do mestre João Machado podia faltar outra coisa, livro não; estantes e mais estantes abarrotadas de livros. Constituía-se para ele uma satisfação imensa falar-se sobre qualquer autor que ele rapidamente interagia. Era um profundo conhecedor do universo literário, ao nosso redor, ou além de nossas fronteiras.

Já se disse em outras oportunidades que foi ele o criador das instituições literárias de Codó.

Recentemente o prefeito Francisco Nagib o homenageou, dando seu nome ao Centro de Cultura, através da Lei N°1.819,  de 11 de maio de 2018. Justa homenagem!

No dia 24 de junho, o homenageado completaria 93 anos de idade, mas Deus já o levou para a sua Morada Eterna.

22/06/2018

Prof. Carlos Gomes