Segundo a polícia, o abuso sexual teria sido cometido em ambiente doméstico, registrado em imagens e disponibilizados em plataformas da deep web. A investigação começou quando uma agência policial australiana enviou uma análise das imagens à Interpol.

Em seguida, a Força-Tarefa de Identificação de Vítimas da Polícia Federal identificou duas crianças brasileiras eram vítimas e, depois, que as imagens haviam sido produzidas em Parnaíba.

Nesta quarta, foram cumpridos um mandado de prisão temporária e um mandado de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, como parte da Operação Anomia, que visa combater o estupro de vulnerável e a produção e disseminação de material de abuso sexual infantil na internet.

As condutas identificadas, até o momento, indicam a prática dos crimes de estupro de vulnerável, produção de imagens de abuso sexual infantil, disponibilização de arquivos de abuso sexual infantil e aquisição de material contendo abuso sexual infantil.

O autor encontra-se preso temporariamente e o material apreendido será analisado para apurar a prática de outras condutas criminosas e identificação de novas vítimas.

O nome da Operação, Anomia, faz referência à necessidade do indivíduo de violar regras.

Com informações do G1 Piauí