A Polícia Civil do Maranhão, por meio do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), prendeu, na manhã de hoje (7), no bairro do Bequimão em São Luís, um homem suspeito de praticar sextorsão contra várias pessoas.
O suspeito iniciou relacionamentos virtuais, trocou conteúdos íntimos e, em seguida, exigiu dinheiro para não compartilhar o material com amigos e familiares das vítimas.
Segundo a polícia, o indivíduo foi preso após várias vítimas procurarem o DCCT relatando que haviam iniciado um relacionamento via rede social. Em determinado momento, após a troca de conteúdo íntimo, ele passou a exigir mais conteúdo e dinheiro, sob a ameaça de divulgar o material já possuído a amigos, familiares e à sociedade.
Com isso, as vítimas perceberam que não estavam se relacionando com a pessoa cuja imagem e informações apareciam no perfil da rede social.
Além disso, pessoas com perfis de redes sociais abertos também foram vítimas, tendo suas imagens e informações pessoais utilizadas pelo suspeito para atrair outras vítimas de sextorsão.
As investigações realizadas pelo DCCT foram capazes de reunir elementos de prova suficientes para solicitar a prisão preventiva, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário e cumprida no bairro do Bequimão, onde o indivíduo residia. Até o momento, surgiram 10 vítimas relacionadas ao caso.
O chefe do DCCT, delegado Guilherme Campelo, alerta para a prática e recomenda cautela com interações íntimas por meio das redes sociais.
“Imagens e dados de perfis em redes sociais podem não condizer com a realidade. Por isso, recomendamos cautela nas interações por esses meios, sendo igualmente importante preservar a intimidade até a completa verificação da autenticidade do perfil”, pontua.
Os procedimentos de investigação continuam para verificar a existência de mais vítimas e coletar mais provas relacionadas aos delitos já identificados. O indivíduo foi levado à SEIC, de onde será encaminhado ao sistema penitenciário e ficará à disposição da Justiça.
Com informações da PC-MA
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