O governo de Zé Francisco acaba de criar um novo método de tratamento que vai revolucionar a medicina no mundo. Uma mulher internada no Hospital Geral Municipal é a primeira a testar o procedimento, que consiste em amarrar um galão de 5 litros cheio no pé de uma paciente que aguarda há nove dias por um procedimento cirúrgico.

“Hoje eu tô com nove dias aqui dentro do hospital com um bujão de cinco litros puxando a minha perna. E o doutor quando vem aqui eu pergunto, doutor e aí, e ele diz que tá só na espera, só na espera, tá lá no sistema de espera pra ver se consegue uma vaga, uma transferência, e nunca. Eu tô com medo da minha perna infeccionar, com medo de perder a minha perna. Tô com nove dias encima dessa cama (…)”, detalhou a paciente que pediu para não ser identificada.

Há quase 10 dias internada, a mulher relatou também que os médicos teriam dito que a demora na realização do procedimento cirúrgico teria sido ocasionada por falta de material hospitalar no HGM. Ouça abaixo

Sem medicamentos e outros materiais necessários para fazer a cirurgia, a equipe médica do HGM teve que adotar o novo procedimento para que a mulher não possa ter complicações maiores no futuro. No entanto, não há comprovação cientifica de que o tratamento com galão de 5 litros traga algum benefício para o paciente.

Procurado por nossa equipe de reportagem, o diretor do HGM, Emílio Matos, afirmou que o procedimento com o galão de 5 litros é normal em tratamentos ortopédicos e garantiu que estão tentando transferir a paciente para outro hospital.

“Essa é uma senhora de faturou do fêmur. Acabei de conversar com o doutor Duailibe, é uma senhora obesa, nós regulamos. Ainda não havia vaga, nós lutamos, pedindo pra Peritoró, São Luís, pra pedir uma vaga, porque ela precisa ser transferida (…). É real, esse procedimento aí é um procedimento ortopédico que o doutor me explicou agorinha que é normal”, explicou Emílio.