Na tarde desta quarta-feira (13), o secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, reuniu com representantes da Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e do Fórum Estadual de ONGs LGBTQIA+ do Maranhão.
A proposta do encontro foi debater políticas públicas de geração de empregos para a população LGBTQIA+, ou seja: lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, pessoas queer, intersexo e assexuais. Indígenas e pessoas com deficiência também foram incluídos na reivindicação.
Durante a reunião, Simplício Araújo ressaltou a importância de temas como trabalho e renda, além da necessidade da implementação de campanhas de inclusão dentro do mercado de trabalho maranhense.
“Essa reunião da Seinc com a Sedihpop e o Fórum Estadual de ONGs LGBTQIA+ é mais uma ação estratégica do Governo do Estado na atuação em prol da diversidade, da acessibilidade e da garantia de direitos. Esperamos que, nos próximos dias, possamos avançar na resolução destes problemas relacionados à discriminação e oportunidades no mercado de trabalho”, destacou o secretário.
O superintendente de Educação em Direitos Humanos, Airton Ferreira destacou a parceria entre as pastas para a promoção de inclusão social. “A parceria da Sedihpop com a Seinc visando a promoção dos direitos humanos da população LGBTQIA+, empregabilidade e inclusão no mercado de trabalho, impacta diretamente na vida dessas pessoas no sentido de aprimorar o mercado de trabalho e as instituições públicas e privadas para possibilitar a inserção desse público no mundo do trabalho de forma qualificada”, disse.
“É papel do Estado promover dos direitos humanos das populações em maior vulnerabilidade, instituindo políticas públicas que viabilizem oportunidades de trabalho formal e qualificado, quebrando os preconceitos e discriminações. É uma demonstração de reconhecimento e promoção da dignidade da pessoa humana”, acrescentou Airton Ferreira.
Para o coordenador do Fórum LGBTQIA+ Estadual, Júnior Azevedo, o Maranhão tem avançado em algumas pautas desta comunidade e o debate sobre empregabilidade e formação profissional técnica possibilita o exercício da cidadania e a inserção dessa população ao mercado de trabalho.
“Se faz necessário o diálogo entre os movimentos sociais, os sindicatos, as organizações, as entidades que representam essa população juntamente com as secretarias, para avançarmos no sentido de garantir a plenitude em direitos e a materialidade em políticas públicas”, disse Azevedo.
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